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Antes de começar a contar como surgiu o Canvas para Professores é necessário dizer primeiro sua origem o por que de sua criação.
Há pelo menos 1 ano tenho ouvido falar do Business Model Generation – BMG, o “canvas” que hoje é uma grande excitação no mundo dos negócios. Comecei então a pesquisar e encontrei alguns artigos de Alex Osterwalder, o criador do BMG, bem como alguns vídeos na internet.
Fiz o que imagino que todos que conhecem um pouco da ferramenta já fizeram. Baixam o livro e o “canvas”, que traduzido para o português, nada mais é do que painel, quadro, etc; compram um bloco de post it e começam a brincar tentando modelar negócios, projetos ou possibilidades. Resumindo, experimentam a ferramenta que Osterwalder compartilhou na internet.
Foi o que eu fiz. Como professor utilizei em algumas aulas, mas faltava algo que eu não conseguia entender. Não sabia se o funcionamento ou aquilo que eu estava propondo estava certo. Comecei a estudar mais e surgiu-me uma possibilidade de participar de um workshop sobre BMG, desenvolvido pela Profa. Guta Ourofino na cidade de Florianópolis.
Feito o curso fui para casa entendendo um pouco mais da ferramenta e ao mesmo tempo determinado em utilizá-la nas minhas ações profissionais tanto no NUEMP – Núcleo de Empreendedorismo da AGETEC/UNISUL, como no Studio Sapienza.
Dois dias depois estava sentado em meu escritório preparando meu plano de aula para o inicio do semestre letivo na UNISUL e quebrando a cabeça para fazer as convergências necessárias entre competências, conteúdos, ambientes de aprendizagem e tantas outras variáveis que nós professores devemos dar conta quando estamos preparando nossas aulas.
Ao mesmo tempo havia um BMG que eu também estava trabalhando na minha mesa. Em um momento de pausa no quebra-cabeças do plano de aula olhei para o BMG e pensei em utilizá-lo apenas para facilitar o meu trabalho como professor.
Fui a luta e esbocei a minha aula no modelo proposto por Osterwlader e confesso que foi muito mais amigável e de fácil visualização. Conseguia enxergar as aulas e as inter-relações necessárias para a construção do plano.
Pensei na adaptação da ferramenta para ambientes e educacionais, mantendo a estrutura gráfica já proposta, mas alterando as variáveis definidas originalmente.
Montado o “canvas” e impresso, apresentei aos professores e assistentes pedagógicos da UNISUL para que eu pudesse muito mais que apresentar, testar a adaptação por aqueles que diariamente estão pensando em novas formas de planos de aulas e projetos educacionais.
Casualmente no dia seguinte da adaptação haveria uma reunião na universidade, onde todas as pessoas envolvidas com ensino, pesquisa e extensão estariam presentes. Solicitei 15 minutos para a apresentação.
Imprimi os “canvas” em A0 e fui para a reunião. Quando foi a minha vez, abri no chão da sala e comecei a apresentar a proposta, contando a história que trouxe acima. Alguns olharam desconfiados, outros tiraram fotos com seus celulares e duas professoras pediram o “canvas” para levarem as suas unidades educacionais.
A principio aprovado por alguns e agora cabe a todos nós testá-lo, seja na escola, universidade ou empresas educacionais que tenham o interesse de pensar suas aulas coletivamente, sempre na perspectivas da formação por competências e com foco no estudante.
Para auxiliar você na utilização desta ferramenta você pode clicar aqui e obter um pdf com um “manual” de utilização, bem como, o Canvas para Professores que pode ser impresso, utilizado e adaptado.
Grande Abraço e boa sorte nas suas aulas e instituições de ensino.
Prof. Geraldo Campos.